Os arquétipos são conceitos do psicólogo suíço Carl Gustav Jung. Se relacionam com o conjunto de imagens psíquicas que dão sentido aos complexos mentais. Na origem grega da palavra, arché é princípio e tipo é marca e impressão, assim, arquétipo é a marca primeira. A propósito, o conceito de arquétipo foi e é usado na filosofia, literatura e psicologia. Para Carl Jung os arquétipos formam o inconsciente coletivo. 

Os arquétipos são as heranças psicológicas de imagens primordiais. Ou seja, estas experiências estão em nosso inconsciente. Esses arquétipos são encontrados em muitas produções humanas. Assim, elas aparecem em mitos, lendas, literatura e também na publicidade.

Origem dos arquétipos

A princípio, cada arquétipo está ligado com uma motivação, simbolizando motivações básicas de cada indivíduo. Porém, cada ser humano pode manifestar diferentes tipos de arquétipos. Porém, um tipo sempre será predominante.

Os 12 arquétipos

Apresenta perfil de ingenuidade. Porém, é uma pessoa sonhadora e esperançosa. Neste sentido, o inocente enxerga as características positivas das situações e evita conflitos.

O inocente

1

Em síntese, é a pessoa que busca conhecimento por meio da lógica, verdade e critério. No entanto, o seu conhecimento é focado na reflexão e na prática, analisando a situação de maneira metódica. Porém, o seu desafio é ficar sem ação e preso aos detalhes.

O sábio

2

A princípio a sua personalidade é de um inventor. Assim, ele acredita que o mundo pode ser modificado. Portanto, em sua personalidade estão a transformação e a revolução.

O mago

3

Quem se identifica com esse arquétipo busca uma vida sem rotinas e procura descobrir o mundo. Assim, age com autenticidade, liberdade e independência. Portanto, o seu maior medo é se tornar conformista.

O aventureiro

4

Este arquétipo busca a imaginação, arte e inovação. Portanto, representa o artista e o inventor. Além disso, busca reconhecimento e harmonia. Assim, ele se assemelha ao explorador, por buscar soluções novas.

O criador

5

As características do rebelde são: questionar e provocar. Neste sentido, representa as pessoas que fogem dos padrões. Dessa forma, a sua principal crença é que podemos quebrar as regras.

O rebelde

6

As qualidades do herói são protagonismo, coragem e vitalidade. Portanto, é a figura do destemido que luta pelos outros, como em muitos filmes e lendas. O herói sempre possui uma bandeira e uma causa nobre.

O herói

7

As características mais marcantes deste arquétipo são a sensualidade, intimidade e intensidade. No entanto, ele representa uma pessoa também sensível no amor. Além disso, ele dá bastante importância para as relações.

O amante

8

É mais conhecido como o bobo da corte e é centrado na diversão. Além disso, tem leveza e espontaneidade. Neste sentido, ele não tem vergonha de si mesmo e age com autenticidade.

O comediante

9

O arquétipo da liderança, solidez e excelência. No entanto, o seu desafio está em ser flexível para perseguir o poder. Um traço seu que também é marcante é a responsabilidade e a ação diante de regras claras.

O governante

10

Age conforme a sociedade e é simples e realista. Em sua vida ele quer mais pertencer do que se destacar. Geralmente, é uma pessoa boa para quem está perto. Porém, não possui muita autenticidade e individualidade.

O comum

11

As suas principais características são o altruísmo, a compaixão e a proteção. Seu maior desejo é ajudar as pessoas. Porém, o seu desafio é não carregar todas as dores do mundo.

O cuidador

12

Para Jung, os arquétipos fazem parte do inconsciente coletivo formado ao longo de muitas gerações. Assim, ele fundamentou sua teoria em arquétipos como: persona, anima, animus, sombra e eu. Veja nos próximos stories o que cada um significa!

Fundamentos

Persona: Papel da pessoa quando se apresenta em sociedade; Sombra: Aspectos de nossa personalidade que desconhecemos; Eu (self): É a busca do autoconhecimento e individualidade.

Anima: É o lado feminino da psique masculina; Animus: É o lado masculino na psique feminina;