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Design thinking, o que é e quais são as etapas?

Design thinking, o que é e quais são as etapas?

O design thinking é uma abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa no processo de desenvolvimento de um produto. Entre suas principais vantagens está o aperfeiçoamento dos produtos e serviços, além da implementação e testagem de ideias na prática.

Deseja saber um pouco mais sobre essa abordagem? Continue com a gente!

O que é design thinking?

O design thinking é um recurso para encontrar soluções inovadoras para os problemas de forma coletiva. Isso é feito através da análise das necessidades reais do mercado.

Esse tipo de abordagem mapeia e mescla a experiência cultural, a visão de mundo e os processos inseridos na vida dos indivíduos, no intuito de obter uma visão mais completa na solução de problemas. Ou seja, é importante mencionar que o design thinking não é uma fórmula específica, ele possibilita a criação de condições necessárias para maximizar a geração de insights e as suas aplicações práticas.

Para exemplificar, um uso bem comum do design thinking é na elaboração de novos produtos e serviços de acordo com as necessidades do mercado.

Quais são as suas etapas?

Antes de propor a solução para qualquer problema, é muito importante entender mais detalhadamente o que de fato ele é para, só depois, pensar em apresentar novas possibilidades.

Para que isso seja possível, você vai considerar algumas oportunidades e, ao chegar nelas, definirá a sua proposta de valor. Todo esse processo de avaliação é dividido em 4 partes, sendo elas: imersão, ideação, prototipação e desenvolvimento.

Sobre essas etapas, vale lembrar que pode ocorrer uma variação de quantidade e nomenclatura dessa estrutura. No entanto, a ideia geral é preservada: a de propor uma solução, oportunidade e valor ao mercado.

Confira sobre cada uma dessas etapas abaixo:

1 – Imersão

A imersão é a etapa em que é preciso mergulhar em tudo o que envolve e afeta a sua empresa. Aqui será, literalmente, o seu ponto de partida.

Nesse sentido, é válido realizar uma análise SWOT para mapear as ameaças, oportunidades, fraquezas e pontos fortes do seu negócio, a fim de ter um diagnóstico mais completo.

Faça essa imersão ao buscar feedback de seus clientes, afinal, eles são a razão de tudo. Além disso, acompanhe de perto o desempenho dos seus colaboradores e como a postura deles têm afetado positivamente ou negativamente a empresa.

Logo, isso é fundamental porque, a partir de um conhecimento completo sobre o negócio, é possível criar soluções que possam ser efetivamente utilizadas.

2 – Ideação

A ideação é a segunda etapa a ser concluída, tendo em vista que o diagnóstico sobre a situação, como possíveis problemas e ameaças, já foi identificado.

Logo, essa é a etapa responsável por produzir ideias relevantes para realizar as melhorias necessárias, conforme os pontos identificados. Ou seja, é o momento de produzir as soluções.

Para que isso seja possível, é importante reunir as equipes envolvidas e adotar técnicas como o brainstorming.

3 – Prototipação

Em resumo, a prototipação é a etapa de criar protótipos do que a equipe idealizou antes de realmente investir em sua execução, evitando falhas, além de possíveis custos desnecessários.

Por exemplo, se o assunto em questão é um serviço, você pode montar protótipos mais abstratos, como representações gráficas que simulem as ações reais.

Outra possibilidade é oferecer uma versão reduzida de produtos, a famosa versão Beta, a fim de ter uma resposta se eles estarão prontos para o mercado ou se precisarão de alguns ajustes até o lançamento.

4 – Desenvolvimento

Por fim, o desenvolvimento é o momento de tirar tudo do papel e colocar para funcionar de verdade. Aqui, a sua missão é vender a solução ao público de modo que ela seja bem aceita. Invista em ações para chamar clientes caso o seu ramo seja a venda de produtos.

Contudo, o processo não acaba aqui, é preciso monitorar para identificar pontos de melhorias e avaliar o sucesso da operação.

Por que implementar o design thinking em sua empresa?

Todo investimento, antes de ser efetivamente executado, precisa passar por uma análise criteriosa sobre o retorno financeiro que ele poderá proporcionar. Sendo assim, implementar o design thinking na sua empresa pode ser uma forma de ampliar sua visibilidade, aumetando a vantagem na competição, além de diminuir os custos para a sua execução.

Logo, investir em design thinking em sua empresa é um bom negócio porque:

  • O custo para implementá-lo é reduzido;
  • Gera vantagem competitiva
  • Agrega colaboradores de todas as áreas;
  • Aumenta a produtividade;
  • Estimula um senso de empatia e colaboração.

Essa estratégia é extremamente eficiente para encontrar respostas sobre as questões mais importantes do seu negócio, o que é fundamental para garantir um bom resultado.

Como fazer essa implementação?

Não existe, objetivamente, uma forma específica de implementar o design thinking, pois as empresas apresentam maneiras diferentes de pensar, porque elas não são engessadas. No entanto, isso não quer dizer que você não terá parâmetros a seguir. Muito pelo contrário.

O primeiro parâmetro é garantir um ambiente de muita criatividade, pois esse é o começo para que aconteça as soluções necessárias.

O segundo é elaborar novos produtos e serviços. Acompanhe de perto a opinião de todos os colaboradores da sua empresa, de modo a ampliar a possibilidade de sucesso no mercado.

Dessa forma, embora a implementação não siga uma regra específica, os fatores mencionados acima podem contribuir para inserir essa estratégia. O mais importante é promover um espaço de colaboração e enriquecimento de ideias.

Qual é a origem do design thinking?

O uso do termo design thinking não é recente, começou lá pelos anos 70, em alguns cursos como os de engenharia, ciência e educação. O seu uso do passado e do presente permanece o mesmo: apresentar soluções para problemas.

Sobre a metodologia construída para um propósito de negócios, há a participação de três idealizadores fundamentais: Tom Kelley, Tim Brown e a David Kelley.

Os irmãos, Tom Kelley e David Kelley, são os reponsáveis por sistematizar as ideias por trás dessa estratégia. Eles lançaram um livro intitulado Change by Design, lançada no ano de 2009, o qual trata do design thiking. Essa obra virou uma febre entre os empreendedores.

Já o Tim Brow é uma figura importante, tendo em vista que ele é responsável por apresentar esse conceito a empreendedores de todo o mundo.

Ferramentas utilizadas no design thinking

No processo de design thinking, algumas ferramentas são importantes, por exemplo:

1 – Brainstorm

Em síntese, brainstorm é uma técnica que consiste em uma dinâmica de grupo que, sem nenhum tipo de julgamentos, estimula o compartilhamento de ideias.

Nesse sentido, é preciso que os participantes saibam de antemão o problema que eles precisam solucionar. Assim, eles podem se aprofundar em leituras e pesquisas que sirvam de alimento para a criatividade.

2 – Mapas mentais

Os mapas mentais servem para proporcionar uma visão mais clara e completa do processo criativo.

Em resumo, a ferramenta consiste em pegar uma ideia considerada central e colocá-la em um ponto de destaque. Então, a partir daí cria-se uma espécie de fluxograma, possibilitando a ramificação e exibição de ideias secundárias.

3 – Cocriação com clientes

O envolvimento de consumidores no processo criativo é essencial para enriquecer a sua experiência.

Além disso, os clientes podem trazer insights diferentes, já que a sua percepção das atividades do empreendimento é completamente diferente da formada por integrantes do negócio.

Exemplos de cases de sucesso

Confira alguns dos principais cases de sucesso que envolvem design thinking:

1 – Havaianas

A princípio, a marca brasileira era conhecida pelas sandálias de dedo. Contudo, a empresa passou por um processo para identificar as oportunidades de mercado e chegou à conclusão de que oferecer itens diversificados poderia ser benéfico para suas operações. Então, hoje, além da variedade de chinelos, a marca oferece bolsas, toalhas, chaveiros e outros produtos.

2 – Natura

A Natura passou por um processo de rebranding. Isso porque a marca percebeu que não contava mais com o apelo de antes, principalmente entre o público mais jovem.

Nesse sentido, para solucionar o problema, a empresa utilizou o design thinking. A partir disso, ela desenvolveu um processo criativo que alterou diversos de seus elementos, desde as informações nas embalagens até sua identidade visual.

3 – Netflix

Os diretores da marca norteiam as suas estratégias a partir da análise de dados coletados e armazenados pelo seu algoritmo. Dessa forma, conteúdos como séries, filmes e documentários são lançados somente após um intenso período de imersão nas características do público e da identificação de padrões da audiência.

Gostou do conceito de design thinking? Ele pode revolucionar o seu negócio!

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Fontes: Meu sucesso, Fia, Rock Content

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