O moodboard, também conhecido como painel semântico, é uma espécie de mural que reúne um conjunto de referências para transmitir conceitos e propostas de projetos.
Nesse contexto, ele é uma ferramenta visual que usa arranjos de imagens; materiais; elementos; e textos, para facilitar a compreensão de um estilo ou ideia.
De modo geral, esse recurso é ideal para definir a essência de qualquer negócio, trabalho ou projeto.
O que é moodboard e para que serve?
Em síntese, o moodboard é uma ferramenta que traduz a eficácia de um conjunto de ideias em forma de conteúdos visuais.
Ele serve para guiar profissionais a criarem peças unificadas ou sob determinado tema, bem como para apresentar um conceito para colegas de equipe ou clientes.
Por exemplo, se alguém vende cosméticos naturais, imagine o painel semântico da marca com a riqueza de elementos como o verde, a natureza e a simplicidade.
Na versão digital você pode encontrar uma variedade enorme de componentes em um painel semântico, como imagens, fontes, cores e muito mais.
Já nas versões físicas, pode conter amostras de tintas, tecidos e texturas.
Então, o moodboard ajuda na definição dos aspectos que transformam um projeto em algo singular.
Quais são as vantagens?
O moodboard coloca todas as inspirações diante da equipe e abre a oportunidade de alterar, acrescentar ou retirar o que não faz mais sentido.
Desse modo, fica mais fácil visualizar o resultado final de forma palpável e previsível, o que é ótimo para investir em boas oportunidades.
Nesse sentido, é possível poupar tempo; ganhar produtividade e aumentar a qualidade dos projetos.
Quanto mais direcionados forem os processos de criação, mais a nossa mente estará propensa a caminhar em harmonia rumo ao objetivo final.
Como fazer um moodboard?
Para criar um moodboard:
1 – Escolha o estilo do design
Para definir o estilo de design de um projeto é preciso entender a personalidade do público-alvo das peças que a marca vai criar.
Por exemplo, se a sua campanha tem o estilo “varejão”, é recomendável utilizar cores quentes; letras de caixa alta e vetores que representam elementos como a explosão e a urgência.
Em resumo, o estilo deve estar totalmente conectado aos elementos que compõem a identidade visual do seu projeto.
No caso de marcas, o ideal é que as campanhas para vendas de produtos, por exemplo, tenham os elementos visuais, textuais e gráficos da empresa como um todo.
2 – Selecione as paletas de cores
A paleta de cores precisa estar relacionada com o restante do projeto.
Nesse contexto, é preciso revisitar as estratégias que envolvem a identidade visual antes de escolhê-la.
De forma geral, ela pode abranger cores diferentes ou seguir variações de um mesmo tom.
3 – Trabalhe com texturas
A textura é o elemento responsável por oferecer uma visão mais palpável sobre o resultado final.
Nesse sentido, ela pode representar essências que vão além do seu uso óbvio.
Por exemplo, projetos minimalistas demandam camadas mais suaves, como o mármore, ao passo que aqueles que envolvem uma “força” maior combinam muito bem com o tijolo.
4 – Fique atento à tipografia
A escrita também é visual e seus elementos devem ser pensados com inteligência.
Por isso, é importante entender como o texto será disposto visualmente.
5 – Utilize vídeos
Com os vídeos fica ainda mais fácil se inspirar e definir a tal personalidade da marca.
Além disso, os aplicativos de vídeo são responsáveis por tornar o trabalho mais simples e prático, caso você opte por criar do zero.
Agora que você já sabe o que é moodboard, que tal fazer o seu?
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Fontes: Rock Content; Canva.